
Acompanhe, abaixo, a coluna "Cultura e Coisa e Tal" do jornal O Movimento assinada pelo amigo, jornalista e produtor cultural, Alexandre Morais. Nessa edição, Morais homenageia o programa Matutando. Confira:
Um soneto de Dedé Monteiro
As Quatro Velas
Quatro velas ardiam sobre a mesa
E falavam da vida e tudo mais.
A primeira, tristonha: - Eu sou a PAZ,
Mas o mundo não quer me ver acesa.
A segunda em soluções desiguais:
Sou a FÉ, mas é triste a minha empresa,
Nem de Deus se respeita a realeza.
Sou supérflua, meu fogo se desfaz.
A terceira sussurra, já sem cor:
Estou triste também, eu sou o AMOR,
Mas perdi o fulgor como vocês.
Foi a vez da ESPERANÇA, a quarta vela:
Não desiste ninguém, a vida é bela!
E acendeu novamente as outras três.
Que tarde!
Excelente! Enchi os ouvidos e a alma ouvindo isto de não sei quantos iluminados que fizeram comigo o 2º Pajeú em Poesia, dia 06 passado. Alegria e emoção - não sei se mais um do que outro – povoaram o salão do começo ao fim. Os poetas tavam dum jeito que quem viu pela primeira vez disse que aquilo não era coisa de gente, não. E eu concordo. Concordo porque concordo com Chico Pedrosa, que diz que “pra ser poeta tem que ser doido e pro cabra ser doido tem que ter muito juízo”. A benção, mestre Chico!
E Dedé Monteiro?
Esse aí passou da conta. Quando todo mundo pensa que é ele, aí ele deixa de ser ele e fica mais do que ele mesmo. Quem acredita que a inspiração é Divina quase que viu Deus pessoalmente ao lado de Dedé naquele dia. Se é possível destacar algo entre tudo o que ele fez, destaco o recital encenado do gigante soneto aí de cima. Minha reverência, poeta!
Meu agradecimento a Zé Adalberto, Zé de Mariano, Genildo Santana, Gonga Monteiro, Dedé Monteiro, Chico Pedrosa, Diomedes Mariano, Sebastião Dias, ao público, aos apoiadores e aos que pegaram na rodilha pra fazermos o 2º Pajeú em Poesia.
Pra ouvir
Renato Teixeira (Ao vivo no Auditório Ibirapuera)
Ney Gomes (Mundo batalhado)
Paulo Diniz (O talento)
Geraldo Amâncio (Humor na prosa e no verso)
Duas Leis (Os trabalhos e os dias).
Pra ler
Uns sonetos e outros versos, de Genildo Santana, de Tabira, tão puro quanto poético.
Pra ler
Uns sonetos e outros versos, de Genildo Santana, de Tabira, tão puro quanto poético.
Dom Francisco - O Profeta do Sertão, de Alessandro Palmeira, obra em que o título e o autor falam por si.
O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry, antigo, mas necessário.
Pra acessar
http://www.interpoetica.com.br/
http://www.aguasdopajeu.blogspot.com/
http://www.clubedorepente.blogspot.com/
Pra refletir
“Há homens tão obcecados pela prudência que, no afã de evitar pequenos erros, fazem de sua vida um erro permanente.” Arturo Graf, poeta italiano
O abraço da coluna para toda equipe do Programa Matutando, levado ao ar pela Rádio Pajeú aos sábados, das 11h30 às 12h30. Bom que só danado, como a gente dizia pra evitar palavrão.
Antes de terminar tem a de seu Lunga que chegou na bodega e perguntou: - Tem veneno pra rato? O cabra do balcão: - Tem. Vai levar? E seu Lunga: Não, vou trazer os ratos pra comer aqui!!!
Recomeço Que o Natal seja bom que só cheiro de chuva e que o ano novo seja rendoso que só leilão de igreja. E muita cultura e coisa e tal pra nós, né não?!?
Pra acessar
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Pra refletir
“Há homens tão obcecados pela prudência que, no afã de evitar pequenos erros, fazem de sua vida um erro permanente.” Arturo Graf, poeta italiano
O abraço da coluna para toda equipe do Programa Matutando, levado ao ar pela Rádio Pajeú aos sábados, das 11h30 às 12h30. Bom que só danado, como a gente dizia pra evitar palavrão.
Antes de terminar tem a de seu Lunga que chegou na bodega e perguntou: - Tem veneno pra rato? O cabra do balcão: - Tem. Vai levar? E seu Lunga: Não, vou trazer os ratos pra comer aqui!!!
Recomeço Que o Natal seja bom que só cheiro de chuva e que o ano novo seja rendoso que só leilão de igreja. E muita cultura e coisa e tal pra nós, né não?!?
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