DESTAQUE

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Poesia pajeuzeira é capa da revista Continente


A edição de setembro da revista pernambucana Continente traz de capa a poesia e os versos do Sertão do Pajeú. Em três matérias principais o jornalista Bernardo Valença e a fotógrafa Ana Lira descortina e apresenta ao leitor o universo e a resistência dessa cultura popular na região.

A reportagem começa assim: “A paisagem muda pouco do Agreste para o Sertão pernambucano. Nos tempos em que a seca não bate, o verde se faz constante por entre as serras e montes interioranos. Mas, nos arredores do rio Pajeú, uma peculiaridade denuncia algo de diferente ali: são as flores. Roxas, amarelas, brancas e laranjas, por ordem de predomínio. Elas não são tão abundantes quanto nos campos holandeses, apenas ponteiam as margens da estrada. O que, de fato, floresce nessa região é a poesia.”

“Estar em terras de cantadores deixa a sensibilidade do visitante atinada com qualquer possível manifestação poética – o silêncio das serras parece querer ecoar algum som da viola dos antigos repentistas. Não há tanto tempo, era comum que esses violeiros frequentassem as fazendas para entoar suas cantorias de improviso da noite até o despontar do sol, nos chamados pés-deparede”, revela a matéria da Continete.